Os EUA solicitou na última terça-feira aos seus cidadãos, que deixem “imediatamente” o Iêmen, devido ao nível “extremamente elevado” de ameaças no país.
O Reino Unido, que tinha anunciado na segunda-feira o fechamento da embaixada até ao fim do mês, já retirou todos os funcionários, devido a "inquietação crescente quando à sua segurança", informou o Ministério dos Negócios Exteriores, em Londres.
O apelo aos norte-americanos para deixaram aquele país acontece na sequência da decisão tomada na semana passada pela administração de Washington de fechar embaixadas e consulados norte-americanos no Oriente Médio e na África, devido a ameaças da Al-Qaeda contra alvos norte-americanos. As representações estarão fechadas pelo menos até ao final da semana.
O Departamento de Estado divulgou um comunicado em que “encoraja os cidadãos americanos a adiarem viagens para o Iémen e os cidadãos americanos que vivem no Iémen a saírem imediatamente de lá.”.
O correspondente da BBC na capital do Iémen, Sanaa, conta que a cidade está sob medidas de segurança sem precedentes, com centenas de veículos militares blindados a protegerem o palácio presidencial, embaixadas ocidentais e infraestruturas vitais.
Fonte dos serviços secretos do Iémen disseram à estação inglesa que nos últimos dias chegaram a Sanaa dezenas de membros da Al-Qaeda, com o objectivo de desencadearam ações como explosões e ataques-suicidas.
Além dos Estados Unidos – que encerraram nos últimos dias dezenas de representações diplomáticas no Oriente Médio e África, também fecharam as suas embaixadas no Iêmen, o Reino Unido, Alemanha e França. O governo de Londres alertou também para o risco de viajar para o país da Península Arábica.
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