Mesmo diante de uma terceira guerra mundial, não nos encurvaremos, diz vice-ministro de relações exteriores da Síria.

 


O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Fayçal Moqdad, disse nesta quarta-feira que o país não se curvará mesmo diante da possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial, após a polêmica crise desencadeada em função dos ataques com uso de armas químicas contra civis. "O regime sírio não se curvará às ameaças de ataque ocidental, mesmo se houver uma Terceira Guerra Mundial", afirmou Moqdad. "O governo sírio não mudará sua posição. Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país", ressaltou.


Moqdad ainda garantiu que Damasco tomou "todas as medidas" para responder a uma agressão externa. Por outro lado, o presidente Barack Obama destacou que a comunidade internacional não pode ficar calada ante o que chamou de "barbárie". "O primeiro-ministro e eu estamos de acordo com o fato que, diante de tal barbárie, não se pode ficar calado", declarou Obama em coletiva de imprensa com o chefe de governo sueco, Fredrik Reinfeldt.


Obama disse ainda que foi o mundo e não ele que fixou a 'linha vermelha' do uso de armas químicas na Síria. Em função disso, acredita que o Congresso americano autorizará o uso da força contra o regime de Bashar al-Assad.



Quanto à Rússia, aliada da Síria, Obama afirmou esperar que o presidente russo Vladimir Putin mude de enfoque. Putin sinalizou que pode apoiar os Estados Unidos. Respondendo aos temores dos americanos em relação a uma nova ação militar de seu país, Obama assegurou que não quer repetir os erros cometidos pelos Estados Unidos no Iraque. 


Fonte: Correio do Povo

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