Pressão austríaca não tira invencibilidade brasileira.




Seleção Brasileira continua sem perder da Áustria, e manteve sua invencibilidade sob o novo comando do ex-volante Dunga. O time fecha o ano com um saldo positivo, amenizando a decepção do torcedor pela campanha na Copa do Mundo. No último Gillette Brasil Global Tour do ano, a seleção sofreu seu primeiro gol, "descobriu" o talento de Roberto Firmino e sentiu a forte marcação austríaca. 
As vitórias nos amistosos recentes abrem boas perspectivas para 2015. E o GBGT analisa os principais pontos da Seleção no jogo contra os austríacos. 


Bate Bola
Firmino de volta.

Roberto Firmino deixou o Brasil aos 17 anos e, para muitos, foi a grande surpresa da convocação de Dunga. Apesar do sucesso no futebol europeu, Firmino é um desconhecido da torcida brasileira. Um ilustre desconhecido, podemos dizer. Em sua primeira passagem defendendo o Brasil, o jogador mostrou maturidade, equilíbrio e não sentiu o peso da camisa brasileira.


Aos 39 minutos do segundo tempo contra a Áustria, aproveitou a tabela de Neymar e Filipe Luís e acertou um belo chute de fora da área, selando a vitória do Brasil por 2-1. Seu primeiro gol na seleção e, como ele mesmo disse após o jogo, "o chute dos sonhos", que pode torna-lo conhecido no Brasil e presença garantida no time de Dunga. 


Capitão da Seleção na Copa 

O zagueiro do Paris Saint-Germain não foi convocado para os primeiros amistosos do técnico Dunga devido a uma lesão na coxa. Voltou a ser convocado depois de um mês em recuperação, mas perdeu espaço com a chegada de Miranda. 


O baque dos 7 a 1 sofridos para a Alemanha e a perda da braçadeira de capitão mexeram com o jogador, que mostrou vontade de dar a volta por cima. A chance veio com a lesão de Miranda, que precisou deixar a partida ainda no primeiro tempo. Thiago entrou e voltou a formar dupla com David Luiz, mostrou segurança, tranquilidade e a liderança que o tornou conhecido.

Ao deixar o campo, Neymar passou o posto de capitão para Thiago, que mais uma vez se sente em casa na Seleção.


Bola parada

Sempre uma opção para a Seleção, as jogadas de bola parada voltaram a ter destaque nas táticas do time. Nos treinos, Dunga cobra e ensaia diversas jogadas, procurando criar opções para o Brasil. Em jogos de forte marcação, como a que a Áustria tentou aplicar desde o primeiro minuto, escanteios e faltas passam a ter um papel de destaque. E jogadores bons de área não faltam: Miranda, Thiago Silva e David Luiz na defesa, além de Luiz Adriano e Diego Tardelli no ataque. 

Marcação


A seleção da Áustria mostrou uma marcação compacta que causou dificuldades para o Brasil. Pela primeira o time de Dunga não encontrou espaços para contra-ataques e a dupla de armação - Oscar e Neymar - esbarraram no esquema austríaco.

Mas o time de Dunga mostrou calma, tocou a bola e soube ter paciência para chegar aos dois gols que garantiram a vitória do time. As dificuldades enfrentadas mostram o crescimento da equipe após a traumática participação na Copa do Mundo. Sem ter a mesma tranquilidade dos outros jogos, a Seleção mostrou que está reconquistando a confiança e o espírto competitivo.


O comandante


O técnico Dunga assumiu a Seleção em um momento difícil, e afirmou que iria mudar não só a postura do Brasil, como também a sua em relação à torcida e à imprensa. Dunga assumiu riscos, chamou muitos nomes e alterou o esquema tático da seleção, colocando um falso 9 e aproveitando jogadores com uma média 20, 21 anos.

O treinador testou 30 jogadores, minimizou polêmicas, pediu conselhos e ajuda a ex-jogadores e já deu uma nova cara ao time. Fecha 2014 sem perder, com apenas um gol sofrido e muitas opções para a montagem da equipe. Que venha 2015!

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